O Brasil está acostumado ao comportamento do futebol. Tudo no País é torcida. E tudo segue dividido... Até quando esta arquibancada?
Desde que me conheço por gente, o Brasil está em crise. Desde os tempos obscuros da ditadura militar, onde os civis foram arrancados do poder, à era Sarney, onde a inflação quase alcançou 3 dígitos.
Passamos pelo sequestro financeiro do Fernando Collor e, finalmente, conseguimos navegar com águas mais brandas. FHC adotou o Plano Real e Lula, na minha avaliação, elevou o País a patamares de novo rico.
Na gestão de Luiz Inácio, o mundo atravessava um crise hedionda, e o Brasil, uma marolinha, como dizia o próprio presidente. Hoje, o Brasil atravessa mais uma das suas grandes crises. Na época do Itamar Franco, do Sarney e do FHC, a esquerda vociferava contra a política econômica do País. A esquerda, da qual eu faço parte como ideologia, pregava um rompimento da política neo-liberal e das privatizações. Com razão, nunca houve tantas vendas de entidades públicas como no governo federal do PSDB. No entanto, o Brasil caminhou para ascensão culminada no governo Lula. Ninguém pode negar, basta comparar os números da economia.
Atualmente, a reeleição democrática de Dilma Rousseff sofre ameaças (cármicas) de violência eleitoral. Mais uma vez querem arrancar um presidente eleito pelo povo. Da outra vez, o João Goulart teve que fugir de avião, escoltado pelo Leonel Brizola. Hoje, a salvação tem diversos nomes arrepiantes: Aécio Neves (neto do Tancredo, que sempre sonhou com o poder, mas nunca pode, de fato, concretizá-lo), Jair Bolsonaro (a mais fiel tradução do pensamento nacional dos anos 70), Michel Temer (do velho e oportunista hospedeiro PMDB), Eduardo Cunha (impublicável).
O governo de Dilma não me agrada. Troca frequentemente de ministérios, conta com uma política econômica salva-vidas e atrelada aos bancos, discursos vazios, muito pulso para algumas coisas e falta de reação em outras. Todavia, o velho comportamento nacional de tratar todos os assuntos como se fosse o futebol vem à tona novamente!
O povo oposicionista ao governo de Dilma prefere maldizer a escuridão do que acender uma luz. Se antes, o mesmo povo surfava por sobre as marolinhas do Lula viajando pela Europa e pelos Estados Unidos e gastando os tubos, hoje, o tsunami de Dilma é encarado sem qualquer reação. Aliás, minto, a reação é xingar ontensiva e desrespeitosamente. Reclamar por todos os cantos, bater panelas, levantar bandeiras, vociferar nas redes sociais, mas absolutamente nada fazer para a situação melhorar. Fica todo mundo de braços cruzados, gritando...
O Universo sempre caminhou na Ordem e no Caos. Quando enfrentamos uma crise, de nada adianta gritar, xingar, humilhar, tripudiar, violentar. A única maneira de encarar é trabalhar mais ainda e tomar medidas como cortar gastos excessivos e desnecessários, procurar outras maneiras lícitas de ampliar a renda, fazer parcerias.
O Brasil não precisa de panelas vazias como percussão da classe média descontente. O Brasil precisa de ânimo, trabalho, de ATITUDE!
Faça a sua parte! Se está descontente com o Governo, governe sua vida, produza e espere as próximas eleições.
A corrupção não nasceu no Governo Dilma, ela é arraigada na veia dos brasileiros. Quem não se lembra do "velho jeitinho brasileiro"? Isso é corrupção. Somos todos corruptos e corruptores! Eduque-se e pratique a honestidade.
Enfrente a crise com o MELHOR de si e não o pior.
O Brasil precisa de brasileiros e não de espíritos de porco.
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