Eles acreditam que a Terra é verdadeiramente plana e
rumam ao encontro do precipício da ignorância.
Eles são os primeiros a defender o “cristianismo”, mas
são os protagonistas em condenar e crucificar a quem comete qualquer “pecado”.
Eles dizem ser amigos dos negros e dos índios, mas
aplaudem quando há um genocídio racial.
Eles jamais se julgam machistas, mas acham que nenhuma
mulher deveria comandá-los e ganhar mais do que eles.
Eles são devotos do armamento, mas jamais desarmam seu
ódio às classes menos favorecidas.
Eles vão aos cultos para louvar ao Senhor Jesus, mas
falam muito mais de Satanás.
Eles julgam, prejulgam e condenam as atitudes dos outros,
mas cobriram todos os espelhos da casa.
E quando alguém fala contra o sistema que eles foram “educados”
a seguir, eles bradam: - Crucifiquem-no!
Não serão os mesmos que, outrora, atiraram pedras em
praça pública nas mulheres acusadas de adultério, sendo eles adúlteros?
Não serão os mesmos que urravam para que o Rabi da
Galileia fosse assassinado na cruz por sedição?
Muitos estão por aqui, certamente... E muitos até usam
trajes sacerdotais.
Falam em paz, mas incitam a violência armamentista.
São “cristãos”, mas excomungam as diferenças étnicas,
sociais e as de gênero.
Condenam, condenam
e condenam em nome de Jesus.
O mundo agora conhece uma nova modalidade de cristianismo:
o cristo-farisaísmo.
Não é uma contradição?
Os antigos fariseus eram fanáticos, hipócritas, censores
em nome dos preceitos judaicos.
Os novos cristo-fariseus são justamente almas
gemelares (ou reencarnadas) aos velhos, os mesmos que levaram Jesus a ser
condenado.
Eles estão aqui de novo, seguindo, como cegos, as deturpações
de um livro sagrado.
E continuam desconhecendo, em Espírito e Verdade, O Cristo
que eles dizem seguir.