30.9.21
Maurício Santini num mundo sem inspiração...
16.7.21
O silêncio que fala mais à alma
O silêncio que fala mais à alma
Dedicado a Sri Ramana Maharishi
Queria escrever um poema em branco, com letras ocultas.
Mas, quando notei que o teu silêncio falava mais,
parei de escrever subitamente...
Eu pensei em refletir-te no papel, mas o teu sol arderia
em minhas folhas.
Então, como posso desenhar um pouco de ti nesse espaço
se os traços não conseguem exprimir-te?
Me calei e busquei refúgio no âmago da minha paz.
Lá encontrei-te peregrinando com a tua bengala.
Rumo ao cume do Arunachala na gruta do meu coração.
Caminhavas a passos curtos. Passo a passo.
E tuas pegadas foram marcadas em meus pulmões.
Não ouvia nada além do teu silêncio.
Mas, que espécie de mudez é essa que grita em minha
alma?
Teu amor varre meus cabelos como uma poeira cósmica.
E te vejo prostrado confortavelmente em cima das
minhas mil pétalas.
Como pode um nada ser tão tudo? Ser tão Todo! Um sertão dentro de mim.
Eu não preciso viajar milhas e milhas para ouvir a tua
quietude.
Teu ashram está na minha voz, porque eu aprendi a
ficar calado.
E nessa mansidão, na imensidão, eu ouço as palavras de Deus!
13.7.21
O SEXO VAMPIRESCO E A EXPERIÊNCIA DA ORGIA NO UMBRAL
Sexo não pode ser objeto de perturbação. Mas, é. Estamos em pleno Século XXI e os tabus ainda existem. Eu confesso que isso enche o saco!
Penso o sexo como uma energia qualquer, pode ser canalizada para a luz ou para as sombras. Vou desenhar para ficar mais claro.
Certa vez eu sai do corpo e fui parar numa zona (zona mesmo) de umbral onde as pessoas estavam nuas e se pegando... Homens e mulheres. Os machos plasmavam um pênis gigantesco. As mulheres, peitos enormes. E um odor de cândida no ar. Eu gosto de sexo, mas confesso que senti repulsa. Um amparador percebendo meu desconforto, me disse: - trouxe você aqui para você perceber que o sexo desmedido pode ser também um portal para regiões mais densas.
E é.
Há pouco tempo eu vi uma notícia que falava sobre um tal de "chemsex", isto é, orgias regadas à drogas e álcool. Lembrei-me da viagem astral que fiz na hora. As pessoas perderam a noção de que o prazer e a dor são primos-irmãos. Da casa de um para a casa do outro, é um pulo!
Tudo que faz mal a auto-estima, tudo que é vampiresco, tudo que oferece prazer hoje e ressaca amanhã, não pode promover qualquer bem estar à consciência.
Ademais, a promiscuidade (não estamos falando de caretice moral) é um portão escancarado para o assalto de energia. "Dize com quem transas que eu te direi como estás".
A troca incessante de parceiros ou a avidez por sexo a qualquer custo não lhes parece doentio? Vampiros existem, meus amigos... E o sexo pode ser uma fonte exaustora infinita.
Se você usar a energia monetária (financeira) de uma maneira desequilibrada, também terá problemas, não? É assim com o sexo também. Alto lá! Não precisa sair por aí feito um sanguessuga, vai devagar e sempre.. e se possível jamais faça algo que se arrependerá depois.
14.5.21
UMA PSICOFONIA NO MEIO DA NOITE
6.4.21
O lado de lá da pandemia
O lado de lá da pandemia
Por Maurício Santini
Os bravos enfermeiros daqui batalham incansavelmente
pela manutenção da vida
Os bravos enfermeiros de lá lutam para desmascarar a
morte
Os heróis da medicina daqui buscam formas para manter
o oxigênio
Os heróis da medicina de lá convidam os recém chegados
a pararem de respirar
Os faxineiros necessários daqui agem para debelar as
bactérias
Os faxineiros necessários de lá limpam os miasmas da
alma que voltou...
Aqui, todos precisam usar máscaras para a proteção
Lá, todos trabalham para retirá-las...
Por aqui, água, sabão e álcool em gel previnem o mal
Lá, as substâncias que protegem o espírito é o amor e
a compaixão
Aqui, os que têm bom senso se isolam e se distanciam
Lá, o sentimento de amparo e afeto os aproximam cada
vez mais...
Aqui, não podemos abraçar pelo pavor de um fim
Lá, o abraço nos une por um novo recomeço
Aqui, toda a lágrima é derramada pela tristeza da
partida
Lá, todo o sorriso é estampado aos que regressaram...
Aos que ficaram e vão permanecer por aqui, regozijem-se!
Nenhum vírus, mesmo coroado, jamais pode ceifar a vida!
O que fica aqui é um veículo emprestado pela Terra.
No entanto, lá o condutor retoma a direção do seu próprio
destino.
No verso ou no anverso, tudo prossegue...
Porque tudo que vibra é vida e a vida sempre segue!
Aqui e acolá!
31.3.21
EU ESTAVA LÁ, EU VIVI E NÃO QUERO VIVER MAIS
Nasci e cresci em meio à ditadura militar. Lembro-me muito bem, não preciso recorrer aos livros de história.
Os mais velhos e saudosistas celebram um tempo onde o "respeito" à família e às tradições nacionalescas era a pauta e a ordem. Sem dúvida, tem gente que gosta de ser submetido, subjugado, não ter qualquer liberdade de expressão. Trata-se da máxima do Zé Ramalho, "vida de gado, povo marcado, povo feliz".
Eles ainda dizem: - naquela época não tinha tanto viado e lésbica!... destilando suas veias preconceituosas contra as diferenças. Sim, é verdade, não tinha tantos homossexuais, mesmo porquê eram recriminados, escurraçados. Lembro-me de uma noite, em um boteco de esquina perto de casa, um gay, cujo nome era Valeriano, ser espancado por um carroceiro só porque era viado... Não havia a sigla LGBT, as pessoas se escondiam, enrrustidas de medo e de vergonha de serem o que são.
E as piadas racistas? Eram às pencas! E os negros tinham que saber o lugar deles neste mundo. Quando na época da ditadura, um negro poderia manifestar seu livre pensamento? Quando podia ascender socialmente? A não ser que fosse capacho "puxa-saco" da elite e que nunca falasse qualquer coisa contra o sistema. Simonal foi convidado pelos militares para acompanhar a seleção brasileira de futebol na Copa de 70. Ali, tudo bem! Desde que não se manifestasse contra o sistema. Na mesma época, no lado de cima, matavam Malcomm X e Luther King...
E o posicionamento político então? Não havia redes sociais, mas ai daquele que falasse mal do presidente da república! Ai dos que se manifetassem contrários ao regime... Eram deportados para Perus...no cemitério clandestino da desova... Quantos torturados... quantos mortos por debaixo dos panos sombrios... quantos deportados...
Com a ditadura militar, jamais eu poderia escrever o que estou escrevendo nesse momento!
Os artistas, os principais artistas do país, sofriam a malfadada censura que ceifava suas criações em cortes e rasgos infâmes. Você já viveu num mundo onde você não pode abrir a boca? Mas, estes que defendem a volta do regime autoritário, que prometeu ficar por pouco tempo e permaneceu 20 anos, gostam de ter suas liberdades tolhidas, desde que algumas migalhas e sobras sigam direto aos seus bolsos.
-Não havia corrupção!, bradam eles. Ah sim, não havia chance de observar a corrupção, o que é diferente. Corrupção existe desde que o mundo é mundo. E com os militares não poderia ser diferente. Só que a corrupção era acobertada e, quem descobria, era assassinado. Simples assim!
E a carestia? A inflação? Quase ninguém tinha o poder de compra de adquirir um automóvel que prestasse, mesmo porque os carros daquela época eram latas velhas, como disse certa vez, o ex-presidente Collor de Mello.
A inflação era galopante. Um produto que custava X em um mês, depois de dois meses custava 20, 30 % a mais. Eu estava lá, eu vivi isso. O Brasil era refém do Fundo Monetário Internacional (FMI), quem não se lembra? Os militares endividaram o país de uma forma avassaladora, e o pior, não pagaram nada! Este era o milagre econômico!
E depois que deixaram a terra arrasada, pularam fora do barco! Não estou aqui dizendo que todos os militares são pessoas do mal. Jamais! Há homens com dignidade, probidade, integridade. Eu acredito nisso, eu tenho que acreditar nisso.
Mas, antes que eu me despeça, eles deram o golpe sim!!! Assim como deram golpe para transformar o Império em República. Em 1964, o Brasil tinha um presidente civil, o vice de Jânio, que havia renunciado por conta das famigeradas "forças estranhas" (leia-se "estrangeiras") de L. Jonhnson, presidente dos Estados Unidos. O presidente chamava-se João Goulart, o Jango, que teve que sair foragido do Brasil, rumo ao Uruguai, com a ajuda do Leonel Brizola.
Naquela época falava-se em ameaça comunista... E parte do povo, da classe política, além da imprensa, era conivente com o golpe. E agora? Qual é a ameaça?
Eu digo: a ameaça está na liderança máxima deste país que vive ameaçando a dar golpes atrás de golpes para aniquilar a democracia. Assim como também ajuda a aniquilar, com sua postura negacionista e irresponsável, o povo brasileiro, com sua desorganização, incompetência e falta de planejamento para lidar com a maior crise sanitária do Brasil em todos os tempos.
Ele sim, é o maior golpe no estômago que o Brasil enfrentou em sua história.
23.2.21
O mundo segundo os Novos Cristo-Fariseus
Eles acreditam que a Terra é verdadeiramente plana e
rumam ao encontro do precipício da ignorância.
Eles são os primeiros a defender o “cristianismo”, mas
são os protagonistas em condenar e crucificar a quem comete qualquer “pecado”.
Eles dizem ser amigos dos negros e dos índios, mas
aplaudem quando há um genocídio racial.
Eles jamais se julgam machistas, mas acham que nenhuma
mulher deveria comandá-los e ganhar mais do que eles.
Eles são devotos do armamento, mas jamais desarmam seu
ódio às classes menos favorecidas.
Eles vão aos cultos para louvar ao Senhor Jesus, mas
falam muito mais de Satanás.
Eles julgam, prejulgam e condenam as atitudes dos outros,
mas cobriram todos os espelhos da casa.
E quando alguém fala contra o sistema que eles foram “educados”
a seguir, eles bradam: - Crucifiquem-no!
Não serão os mesmos que, outrora, atiraram pedras em
praça pública nas mulheres acusadas de adultério, sendo eles adúlteros?
Não serão os mesmos que urravam para que o Rabi da
Galileia fosse assassinado na cruz por sedição?
Muitos estão por aqui, certamente... E muitos até usam
trajes sacerdotais.
Falam em paz, mas incitam a violência armamentista.
São “cristãos”, mas excomungam as diferenças étnicas,
sociais e as de gênero.
Condenam, condenam
e condenam em nome de Jesus.
O mundo agora conhece uma nova modalidade de cristianismo:
o cristo-farisaísmo.
Não é uma contradição?
Os antigos fariseus eram fanáticos, hipócritas, censores
em nome dos preceitos judaicos.
Os novos cristo-fariseus são justamente almas
gemelares (ou reencarnadas) aos velhos, os mesmos que levaram Jesus a ser
condenado.
Eles estão aqui de novo, seguindo, como cegos, as deturpações
de um livro sagrado.
E continuam desconhecendo, em Espírito e Verdade, O Cristo
que eles dizem seguir.
15.2.21
Recado de um amparador às agruras do dia a dia
Nenhuma escolha, absolutamente nenhuma escolha que te tire a paz de espírito e causa peso na consciência pode ser uma alternativa correta. Muitas pessoas questionam o que é retidão. Eu digo que retidão é a conduta que te leva à paz de espírito. Nada pode ser melhor do que isso. Fora disso, há tormenta e medo.
Ore, mas ore muito ao Senhor Absoluto para que Ele te
livre das tentações do mundo. Várias são as ofertas, diversos são os sonhos, uma
série de promessas são ditas no calor da alegria, no torpor de uma bebida, na
algazarra das festas. São promessas vazias proferidas ao vento. Nada melhor que
abraçar a realidade e não a quimera. O amor é uma construção e não um devaneio,
uma ilusão.
Atente que não há felicidade plena e integral, a não ser
quando um ser se autorrealiza. Esta autorrealização nada mais é que a supressão
dos desejos. Só assim é possível encontrar-se definitivamente com o Divino que
habita em cada UM. Enquanto não chegamos a este nível, é salutar que não nos
escravizemos pelos desejos. Quem é vassalo dos desejos não é senhor de si mesmo
e, quase sempre, molda suas relações em terreno movediço. Uma casa edificada apenas
pelo desejo tende a ruir, não tem sustentação.
O sorriso de uma criança, o olhar doce de um animal, a
planta que se balança à brisa, um pequeno pedaço de bolo que se come sem culpa,
um abraço afetuoso de quem se ama, a vista de uma montanha, um beijo molhado pelas
lágrimas de afeição... tudo isso, e tanto mais que a vida nos oferta, são presentes
do Criador.
Acima de tudo está o amor próprio e ao próximo, além
da paz de espírito. Lembrem-se destas palavras.
Paz e Luz
4.2.21
A espada do Padre Júlio remove mais do que pedras
Assim como Jesus de Nazaré, quando chegou à Jerusalém,
expulsou os vendilhões do templo que negociavam suas bugigangas em solo
sagrado, o Padre Júlio Lancelloti, de São Paulo, empunhou sua espada-martelo crístico
e quebrou as pedras infames que a Prefeitura de São Paulo mandou colocar.
O cristianismo real é assim. Não faz distinção de classe,
credo, cor, gênero. Luta pelos menos favorecidos, acolhe os perseguidos, abraça
os injustiçados, enxerga os invisíveis.
Quem serve vestindo o manto carmim de Jesus sabe que, muitas
vezes, é preciso enfiar a mão no esgoto para resgatar almas perdidas. Sabe que
o poder maior está na vontade do Criador e não sucumbe às vontades dos poderosos
dissimulados e inclementes.
Muitos falam que o cristianismo é injusto e hipócrita.
Em verdade, em verdade eu vos digo que, injustiça e hipocrisia é o que os homens
fizeram do cristianismo! Porque o verdadeiro Cristo não se encontra no Evangelho,
muito menos na Bíblia. Ali, podemos encontrar apenas histórias... O Cristo se
encontra no Coração da humanidade, mas a humanidade que age com a coragem de um
padre que quebra pedras para que os pobres se aconcheguem no chão duro. Não a
humanidade que mata, rapidamente ou aos poucos, em nome da Igreja ou do Estado,
para privilegiar castas já favorecidas pelo destino.
Sim, Padre Júlio, continue expulsando os impiedosos e
alimentando os humildes. Não há pedras sórdidas no Reino dos Céus, e todos poderão
descansar no Jardim do Éden.
2.2.21
Mensagem do coração de Lakshmi
*Um relato em homenagem a Bhagavan Sri Ramana Maharishi
Saudações, meu nome é Lakshmi. Na verdade, eu não tinha qualquer nome, mas aquele homem me apelidou de Lakshmi.
Vou lhes contar um pouco da minha história.
Estava eu pastando e mascando capim e algumas plantinhas quando eu vi uma espécie de luz branca se aproximar. Não tive medo. Quando aquele farol chegou perto de mim pude ver com os meus próprios olhos que se tratava de um grande homem vestido com um pano branco na cintura.
Ele colocou suas mãos na minha cabeça e acariciou meus chifres. Era uma mão macia como a seda. Estranhamente me senti acolhida. Como um humano, que normalmente nos ignora, pode ter prestado atenção em mim?
Daquele momento em diante, nunca mais fui a mesma. Eu não queria ficar mais perto das criaturas da minha espécie. Era estranho... como se eu tivesse me tornado um ser individual, mais perto do Meu Criador. E não é que eu fiquei mesmo? Eu não saia de perto daquele homem quase nunca!
O tempo foi passando e eu vivia me aconchegando ao seu lado. Suas mãos eram bem quentes e confortáveis. E o alimento que vinha delas me nutria ainda mais. Muitos humanos sorriam observando a nossa proximidade. Eu não ligava, só queria estar perto daquele homem.
As vezes ele vinha andando com dificuldades e sentava-se ao meu lado. Isso para mim era pura felicidade! Como se diz na Índia, Ananda!
Na maioria das vezes ele ficava em silêncio e eu gostava mais ainda porque nunca foi preciso que ele falasse qualquer coisa. Eu sentia sua voz dentro do meu coração.
Com o passar dos anos fui ficando mais velha. A idade chegou e
com ela, os problemas. Mas, bastava a sua presença perto de mim que toda e
qualquer dor se afastava. E certo dia, quando eu não sentia mais as minhas
pernas e as minhas forças se esgotaram, ele veio manquitolando e me disse: -
você quer que eu fique com você, não é, Lakshmi?
Era o que eu mais queria. E então, deitei minha grande cabeça em
seu pequeno colo. Nesse instante, ele colocou suas mãos por cima dela e no meu
coração. Adormeci.
Depois de um tempo, despertei muito mais leve e me levantei. Fui procurá-lo imediatamente e, um tempo depois, o achei sentado sobre as almofadas brancas de linho. Nunca mais sai do seu lado.
Eu não conseguia mais sentir suas mãos, mas o sentia por completo. Até que um dia ele desapareceu das minhas vistas. Confesso que me senti desamparada e com medo. Pouco depois, comecei a escutar cânticos e mantras dos homens que o seguiam. De repente, vi esse homem, esse meu pai adotivo, caminhando em minha direção. Meus olhos saltaram de alegria! Ele estava mais iluminado do que nunca! Me sorriu e disse em silêncio: - podemos ir agora, Lakshmi! E saímos voando para o infinito...
Estamos em um lugar onde não existe noite. Tudo é cor e luz. Volta e meia a gente visita aquele lugar de antes e, curiosamente, tem uma estátua de vaca lá onde as pessoas depositam suas oferendas. Pode ser pretensão, mas acho que sou eu... E sabe de uma coisa: agora entendo que tudo aquilo faz parte de mim e não deixa de ser eu também: a estátua, todos aqueles homens, meu novo lar, meu pai...
Gêneros, raças, credos... estamos, mas não somos!
Somos espíritos encaixados em corpos perecíveis. Tal pensamento de Krishna corrobora com uma série de situações do cotidiano. Entre elas est...
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Fãs da Paula Fernandes, para quem não conhece este é o poema que originou a canção. Depois, transformamos em letra com alguns ajustes. Espe...
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Trata-se de uma viagem lisérgica que mistura rock, pop e new age, bem ao estilo apocalíptico do paraibano Zé Ramalho. Quando comprei o dis...
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Muita gente já me perguntou se eu conheci algum Mago Negro , encarnado ou desencarnado. Eu já tive contatos com alguns ao longo da minha vi...