
Assombra-me fitar para a imagem que guarda a inocência deste menino.
Faz-me lembrar da história de "A vida é bela", de Roberto Bernigni, porém com um fim bem mais trágico, o que reforça a ideia de que a realidade pode ser bem mais cruel do que a arte.
Há quem proteja esta atrocidade, sem qualquer resquício de compaixão. Uma "ideologia" que aniquila um sorriso como este só pode ter vindo de mentes doentias.
Há quem defenda a volta deste inferno.
Esta é a última foto do pequeno judeu Istvan Reiner, momentos antes de ser executado junto com o seu avô em Auschwitz, na Polônia, em 1943.
Maurício, lembrei agora , lendo seu texto, de uma musica da Adriana Calcanhotto: "Eu ando pelo mundo prestando atenção
ResponderExcluirEm cores que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo, cores...
Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção no que
meu irmão ouve
E como uma segunda pele, um calo, uma casca
Uma cápsula protetora
Ah, eu quero chegar antes
Pra sinalizar o estar de cada coisa
Filtrar seus graus
Eu ando pelo mundo divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome nos meninos que têm fome..."
Precisamos andar pelo mundo , olhar o outro com olhos de amor e dor.Dor que é sempre, só, no outro. Até que a tenhamos em nós ... Não somos uma ilha, somos parte de um grande órgão e nos iludimos com a ideia de individualidade. Beijo no coração.Darcila .