Querido Diário.
Hoje fiquei sabendo que um fui um bebê depressivo. Minha mãe me contava que eu só dormia e comia, que não dava trabalho algum... Sempre narrou isso com orgulho. Eu cria nisso. Mas, agora, descobrimos, eu e a Valéria Cimatti, minha "maga terapeuta", que esta minha "angelitude" estava ligada à tristeza de uma rejeição. Não uma rejeição consciente e sim, uma inconsciente por parte dos pais.
Fui muito amado. Mas, em algum lugar da consciência deles, houve um Mauricinho rejeitado. Talvez por ser o último dos moicanos, talvez por uma gravidez anterior à minha (e que poderia ser eu mesmo) não ter vingado...
O que quero expor aqui não sou eu e sim, os seus bebês. Prestem atenção melhor neles! Bebês escutam, falam e sentem dentro de um útero, de um berço, do andador. Eles engatinham sentimentos e emoções. O que uma mãe lê como "anjinho" pode ser uma depressão. O que uma mãe percebe como "levado" pode esconder uma hiperatividade.
Este meu retorno à adolescência e à infância vão me fazer um adulto mais íntegro e inteiro. Uma viagem às cavernas de mim mesmo pode revelar sentimentos ocultos e enterrados na areia ou desenhados numa pedra, como uma escritura rupestre da minha alma.
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