Noite de 28 de outubro, domingo, após as eleições.
A turba nazifascista sai às ruas para comemorar o resultado que colocou seu líder no mais alto posto da República. Enquanto isso, a esquerda chora e promete não dar trégua. A vida segue, e o país, dividido. Mais quatro anos de sofrimento e dor, e agora acompanhados pelo medo e pelo preconceito. Armas liberadas, perseguição.
Noite de 28 de outubro, domingo, após as eleições.
A esquerda empunha suas bandeiras vermelhas e vai às ruas comemorar o resultado que colocou o candidato do Lula no poder máximo. Enquanto isso, hordas furiosas prometem quebrar tudo e, assim, o fazem. Pessoas são agredidas e perseguidas, centenas de presos. A militância de esquerda começa a revidar. O caos é total.
Generais e togados se reúnem e decidem uma Intervenção Militar Emergencial para a garantia da lei e da ordem. O golpe militar dá seu primeiro passo.
O Congresso Nacional é fechado. E as Forças Armadas declaram, com o decreto do presidente Temer, que as eleições majoritárias estão anuladas.
Dia 1º de janeiro de 2019, ano novo, vida nova. Com o cargo de presidente vago, um militar, de alta patente, assume interinamente a presidência da República. O golpe militar foi dado.
O tempo que vai durar? Mais vinte anos?
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