Se você escolhe, você julga.
Se você decide, você julga.
Se você opta, você julga.
Não é mais possível escutar ou ler manifestações com relação ao ato de julgar (em latim, judicare) que significa escolher, decidir, avaliar. O que penso ser nocivo é condenar ou pré-julgar, isso sim. Trata-se da parábola do "atire a primeira pedra quem não tiver pecados". Isso é condenação. E julgar sem critério de avaliação é pré-julgamento, é prejuízo (pré-juizo).
Julgar é arbitrar. O livre arbítrio é a busca de todos nós. Poucos conseguem este livre arbítrio. Quase ninguém. Somente os Cristos, os Devas, os Anjos. Nós estamos restritos aos arbítrios escravos. Quanto maior a consciência, maior a capacidade de julgar com sabedoria, maior arbítrio.
Se você emite uma opinião, isso é julgamento. E se você omite? Não é omissão?
Se você é calado, isso é poda de livre expressão.
Todos emitem suas opiniões, isso é julgamento do que é ou não é para cada um. Pode ser que o julgamento seja errôneo, isso sim, afinal, cada um julga conforme seus costumes, filosofias, ideologias, crendices.
Todavia, se não houvesse os julgamentos não haveria justiça. Imagine então um mundo sem justiça ou julgamentos? Se está ruim, o que seria se não fosse um código de ética a seguir?
Julgar é lícito, pré-julgar ou condenar, não.
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