Meu amor acariciou seu Buda.
E uma onda de compaixão cobriu toda a sala.
Oceano, calmaria, gotas salpicadas de amor.
Pelas mãos da minha vida, Buda disse a mim: não estique demais as cordas que elas arrebentam; não as afrouxe tanto, que elas não tocam. Afine sua vida!
E assim, Gautama olhou para o meu amor e disse num silêncio gritante: - amo-te, minha pequenina!
E então, lágrimas de luz saltitaram do meu rosto. São as águas cândidas da embarcação do Buda.
Eu estou sentado debaixo da minha figueira imaginária. Meus demônios internos não estão gritando mais.
A flor de ouro contou-me seu segredo.
Estou Um.
A lótus do meu peito se abriu, floradas, folhas, jardins secretos do meu sentimento.
Suavidade, renúncia, mansidão, serenidade.
Sidharta, me ensina a ser mais Buda em mim?
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