29.6.20

HOJE, KRISHNA VARREU O MUNDO DE AZUL

Uma onda azul, como um tsunami anil, varreu o planeta Terra da luz de Krishna.
Onde se escutavam gemidos, onde se ouviam lamúrias, onde a tristeza grassava, o azul inundava com cheias de amor.
A humanidade pranteia os que se vão neste momento, muitos paralisam com medo. Outros se entregam à tristeza.
Mas, este azul sereno, como uma enchente de luz, envolve ternamente em seus braços toda a aflição.
Chuvas de Mayur, penas translúcidas de pavão, cores de Gopala. Tons de Govinda.
De longe, e tão próximo, escuto sua flauta, Murlimanohar! São cânticos inaudíveis pelos ouvidos e, de tão sonoros, são auscultados pelo coração. Notas que fazem tremer as pautas, as portas, os portais.
Talvez você não consiga enxergar ao Hari, talvez nossos olhos não alcancem tanta luz.
Mas Ajaya, que vence o pavor da ilusão da morte, sempre vem em silêncio.
E de repente, a humanidade encontra forças para prosseguir...

Meu amado, explendor do mundo, sua humildade nos comove!
Tanto ouro, tanto brilho, tão azul e dourado...
Todo ornamento não vem tão somente das tuas vestes e adornos, vem da Tua Alma.
Essa mesma Alma que dia após dia ilumina, como um farol, ao mundo.
Gratidão! Apenas esta palavra meu coração consegue expressar nesta hora de dor.


* Mayur - Senhor
que tem uma pluma de pavão na Sua coroa * Murlimanohar - Deus que toca flauta *
Ajaya - O vencedor da vida e da morte * Hari - referência à Krishna, Senhor da
Natureza

12.6.20

PERDI A GRAÇA, GRAÇAS A DEUS!

Eu já fiz piada de preto.
Já fiz chacota de gay.
Já contei anedota de lésbica.
Já caçoei de nordestino.
Já fiz pilhéria de mulher.
Já dei risada de gordo.
Até que um dia eu acordei e perdi totalmente a graça.

Gêneros, raças, credos... estamos, mas não somos!

Somos espíritos encaixados em corpos perecíveis. Tal pensamento de Krishna corrobora com uma série de situações do cotidiano. Entre elas est...