27.5.20

Soneto ao Jesus Menino

Soneto ao Jesus Menino
Em homenagem à mensagem de Andrew Jackson Davis transmitida pelo Prof. Wagner Borges

Ele não está apenas de braços abertos sobre a Guanabara*
Muito menos de braços cruzados assistindo a agonia
Ele está na mudez, no grito, nos rincões onde o amor escancara
Onde se varre o medo e explode o degredo desta pandemia

Está nos leitos, nos corredores estreitos dos hospitais lotados
Está no peito, na causa/efeito dos corações contaminados
Está no seio da família, no meio da homília de um porto de partida
E sabe que a morte nada mais é do que a volta à eterna vida.

Pense Nele não como um ser intocável, inerte e distante
Sinta-o presente, afável, pulsante em seu coração brilhante
E diante da dor, Confia Nele as rédeas do seu inefável destino

Pense em Jesus como o amigo palpável da humanidade
Pense em Jesus como um portal viável à eternidade
E em Espírito e Verdade, Pense em Jesus como seu fosse um simples menino.
*Alusão à canção “Samba do Avião” de Antônio Carlos Jobim

6.5.20

Só o bom combate pode mitigar a atuação dos planos nazifascistas do astral inferior no Brasil


Fevereiro de 1979. O corpo de Josef Mengele, médico do campo de extermínio de Auschwitz, é encontrado na praia de Bertioga, litoral de São Paulo. Quase 35 anos depois do último suspiro da Segunda Guerra Mundial.

Em outubro de 1946, o ministro das Relações Exteriores do III Reich, Joachim von Ribbentrop foi condenado à morte pelo Tribunal de Nuremberg.
O que eles têm em comum, fora o fato de terem sido parte integrante do exército nazista em meados do século XX? Os dois vieram parar no Brasil. Um, com missa de corpo presente, viveu uma vida bucólica, salgada pelas ondas do Oceano Atlântico. Outro, reencarnou no Brasil, quase dez anos depois do seu desencarne por enforcamento.

As repúblicas da América do Sul, entre ditaduras e simpatizantes, foram cenário do alastramento do nazifascismo nos anos 30 e 40. Buenos Aires, capital portenha, foi o principal reduto sul-americano da ideologia nazista. Estados do sul do país, como Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, contavam com núcleos consideráveis do pensamento hitlerista, até por conta da imigração ítalo-germânica nestas regiões.

No entanto, tudo isso ficou no passado? Engana-se quem afirma que sim. Estes grupos continuam vivíssimos, muitos atuando pelas “deep webs”, e ameaçando a democracia do continente. No Plano Astral mais denso não poderia ser diferente. Aproveitando o necro mediunismo dos seus “enviados”, estes grupos, teleguiados, buscam a supremacia do seu pensamento ideológico baseado no ódio de classes e nos preconceitos racial, político e de gênero.

Eu mesmo já recebi diversas ameaças da chamada “Supremacia Branca” por e-mail. Mas, não posso deixar de “alertar”, aos mais desavisados, o que sei dos bastidores da espiritualidade para que este planejamento diabólico se efetive de uma vez por todas na América Latina (aliás, a bola da vez do avanço nazifascista).

Não pensem que estes grupos não contam com lideranças extremamente inteligentes. Eu já conheci a ação de alguns “magos” sombrios e, jamais vou desprezar seus poderes de estratégia e persuasão. Aliás, os respeito porque são bem mais unidos e determinados que muitos devotos da espiritualidade da luz.

Os anos 60 foram cruciais para a propagação destas sombras no continente americano, principalmente no Brasil de Mengele, que veio para cá abrir energeticamente a porteira do inferno. Com o desencarne do médico (monstro), o movimento umbroso perdeu um pouco da força. Curiosamente, em agosto de 1979, ano da morte de Mengele, o presidente João Baptista Figueiredo, assinou a Lei da Anistia.

Os anos 80 e 90 marcaram processos de abertura política no Brasil, com manifestações para as eleições majoritárias (Diretas Já). Os direitos de greve foram assegurados e a democracia se consolidou por estas bandas. No entanto, para este grupo macabro a palavra “democracia”, ou o poder que emana do povo, é um acinte, uma ameaça à soberania de seus ideais. Basta estudar a fundo a proposta de seus evangelhos fúnebres e ler as “obras guias” dos seus propósitos como, por exemplo, o Mein Kampf de Adolf Hitler, para saber que o Brasil estava indo longe demais...

Não quero me alongar muito, mesmo sabendo que meu texto não deverá “virilizar” pela internet. Mas, este plano das sombras, patrocinado pelas lideranças funestas de camadas tenebrosas do chamado Umbral espírita, está a todo vapor! Por aqui, eles desembarcaram e, atualmente, contam com representantes nas três esferas de poder. E chegaram ao ápice, no cume da montanha lúgubre.

E toda a propaganda diária que fazem de suas aberrações é proposital, principalmente calcada na difusão de notícias falsas, além da reafirmação arrogante e vomitiva da sua autoridade. Dizem que o diabo é o pai da mentira e, para estes grupos, este artefato é estratégico. Por estas bandas, a cultura, o hábito de leitura e a curiosidade história, nunca foram pontos fortes. O brasileiro é um tanto indolente nestas questões. Prato cheio para as ações trevosas, que se aproveitam da ignorância preguiçosa de um povo para incitar violentas (falsas) indignações vestidas de um desvairado e cego patriotismo.

E não se iludam! Estes grupos que chegaram ao poder desejam a perpetuação do seu poderio por meio de suas dinastias. Obviamente, a democracia pode impedir este planejamento. Então, nada mais auspicioso que promover uma ditadura (defendendo, para “inglês ver”, a democracia acima de tudo), com o velho mote do combate à corrupção (sem, deve ser combatida, mas não a deles..), austeridade e, principalmente, tendo profetas e santos na linha de frente do seu combate. Até o próprio “Deus”, segundo eles, nesta luta, está com eles. Isto é, nada melhor para o diabo se Deus estiver ao seu lado!

O grande problema disso tudo é que, apesar da união de propósitos, as “consciências sombrias” SEMPRE acabam se implodindo por questões de vaidade e poder. É cobra engolindo cobra.

É aí que entra o Mahabharata de Krishna e Arjuna na luta entre os pandavas e kauravas. Usar as ferramentas da luz para dissipar as trevas. E a luz não usa apenas palavras e atitudes de carinho. Pode usar as flechas da coragem, determinação e do discernimento, as setas do conhecimento (educação) e da sabedoria e a armas da compaixão e do amor ao próximo, assim como uma elevada dose de autoestima.
Sombras se combatem com Luz.

É chegada a hora de travar o “bom combate”. Buscar a oração e a meditação para abrir os caminhos. Mas, jamais nos “acovardar” nas covas do medo e da ignorância que embotam a mente e fazem com que sejamos integralmente manipulados.

Façamos como o Mahatma Gandhi, por exemplo, que usou seu ahimsa em nome da libertação da Índia.

Vamos lutar, empunhando espadas de luz, assim como no Star Wars, utilizando o bom senso, a inteligência e o amor por nossa terra transitória nesta encarnação.

Entretanto, há um componente essencial para que possamos triunfar neste intento: a coragem. A palavra “coragem” vem do latim cor + aggio e representa “agir com o coração”.

Está mais do que na hora de agirmos com o coração (coragem) para salvar o Brasil e o mundo em que vivemos.







Gêneros, raças, credos... estamos, mas não somos!

Somos espíritos encaixados em corpos perecíveis. Tal pensamento de Krishna corrobora com uma série de situações do cotidiano. Entre elas est...