7.3.17
UMA ANALOGIA CRÍSTICA DA SAGA DE HARRY POTTER, PARA OS AFICIONADOS
Eu não li os livros de J K Howling. Eu apenas assisti aos filmes e, depois de alguns anos do lançamento de Relíquias da Morte 2, eu revi toda a saga.
Uma curiosidade espiritual é que, após ter visto o último filme, fui dormir e acordei com uma espécie de "download" de uma analogia crística muito interessante.
É certo que as jornadas de Harry Potter mostram as velhas batalhas entre a Luz e as Sombras, assim como no Mahabarata, por exemplo. Bruxos do "mal" chamados de "comensais da morte", capitaneados pelo Lord das Trevas, Voldemort. E os bruxos dos "bem, liderados pelo mago "merlinista" Alvo Dumbledore.
Não estou dizendo que a agnóstica J K Rowling se inspirou em Jesus Cristo para escrever Harry Potter. Inclusive, a autora recebeu alguns processos por parte de associações "cristãs" por difusão de bruxaria para crianças...
Só vou reportar o que me foi passado fora do corpo.
Cinco personagens são chaves crísticas: Dumbledore (que foi vivido por dois atores diferentes - Richard Harris, que fez os dois primeiros filmes mas, por ocasião de sua morte, foi substituído por Michel Gambon), Severus Snape (Alan Rickman), Lord Voldemort (Ralph Fiennes), Sirius Black (Gary Oldman) e o próprio Harry Potter (Daniel Radcliffe).
Pela analogia, Dumbledore é a própria encarnação de Deus, o líder máximo, aquele que rege Hogwarts e que determina o que deve ser feito para o bem de toda a comunidade. É o que utiliza ferramentas e pesonagens para que a Lei seja cumprida com fidelidade.
Lord Voldemort é a personificação de Lúcifer, o anjo caído. O que já havia estado em Hogwarts e que alimentou-se da sabedoria divina e magicista da escola. Mas, por desejar ser mais real que o próprio rei, caiu no abismo do seu ego e tornou-se o chefe das sombras, dominando e subjugando a todos. É aquele que deseja o poder do Universo por meio da varinha das varinhas e pela morte da sua parte iluminada, Harry Potter.
Siris Black é João Baptista, aquele que veio antes e que preparou o terreno para Harry Potter. Foi preso, torturado e, posteriormente, morto pela causa. Já Severus Snape é uma analogia a Judas Iscariotes, mas não o apóstolo ensinado pela Bíblia, mas sim, o real. Todos julgam Judas por uma traição (inexistente), assim como a Snape, que, suspostamente traiu a Hogwarts (só que não), No entanto, Snape atuou como Judas, isto é, fez o trabalho sujo de laborar pelo propósito maior e levar a fama de mal. Protegeu Harry Potter até o fim e depois morreu pelas mãos das Sombras.
Por fim, Harry Potter, o bruxo escolhido, aquele que vai derrotar sua parte obscura, Voldemort, o Lord das Sombras. É o personagem do martírio, do sacrifício pelo bem comum. Morre pela causa e depois ressucita tal qual Jesus de Nazaré.
Essa não é uma história totalmente inspirada na trajetória de Joshua ben Joseph, o Nazareno. Logicamente não há doze apóstolos, muito embora isso possa ter analogia com a casa Grifinória. E nem Harry Potter deve ser comparado a Jesus, muito menos Dumbledore a Deus. Trata-se apenas de uma analogia curiosa, dedicada aos apaixonados pela saga. Só entrar na brincadeira e pensar....
Amém.
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