19.12.17

DIVERSIDADE - O UNIVERSO É PLURAL, ACEITE!

Deixem as pessoas serem o que quiserem ser!

Há alguns anos, eu implicava demais com aquilo que os outros vestiam. Ainda as vezes ainda me pego policiando os estilos. No entanto, de tanto bater a cabeça eu compreendi o sentido da frase de Jesus: - Olhai os lírios do campo. 

A natureza e a essência de cada um simplesmente não nos diz respeito. Basta aceitá-la. Ninguém precisa seguir um padrão pré-estabelecido, não somos um exército de formigas guiadas. 

Agora entendo, com o árduo aprendizado da espiritualidade e a chegada da maturidade, que as pessoas (almas) estão buscando suas identidades pelo mundo, ou melhor, sendo justamente  representantes daquilo que se identificam. Qual o problema disso? 

No Plano Espiritual, a diversidade é ainda maior. Lá, o pensamento tem a capacidade de plasmar aquilo que deseja, isto é, eu posso surgir, de repente, de moicano e cabelo azul, alto e desdentado.  Também posso me vestir de monje tibetano ou de mãe de santo baiana. Pouco importa, são apenas imagens...

Quem acredita em vida após a morte e reencarnação não pode ter qualquer preconceito. O espiritualista sabe que, se hoje ele é um cidadão dinamarquês loiro e sardento, ontem, há 300 anos, foi um beduíno negro vendedor de camelos. Em 1578, o cidadão X, que era um rico comerciante, obeso, abastado e glutão, em 1726, reencarnou como uma escrava africana mirrada e miserável. 

O machista da Jordânia, negociante de temperos da feira, que batia nas esposas quando estava bêbado de arak, depois de alguns anos voltou como um professor homossexual reprimido na Suécia.

Eu tinha um grande amigo negro, hoje desencarnado, que era racista. Tinha preconceitos contra a própria raça. Certa vez, quando estávamos em sua casa, propus a ele um exercício meditativo que consistia numa espécie de regressão de memória ancestral. Depois dele ter obedecido a todos os meus comandos, meu amigo se viu vestido de farda nazista em plena Segunda Guerra Mundial. Ele dizia amar o Fuhrer...

Há um segredo oculto em todas as formas de preconceito. Um troglodita macho que sente ódio dos gays, provavelmente esconde um desejo ardente e recalcado por homens, além de ter um histórico homossexual em diversas encarnações. 

Assim, o fascista já foi negro, o magro já foi gordo e a mulher rica dos Jardins já viveu na mais tenra miséria.

Deixem as pessoas serem aquilo que desejam, porque você, no passado, já foi tudo isso e não sabe de nada. 

O Universo é plural. 

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