Deixem que o corpo vista a roupa que quiser.
Grudados ao pano vão os brilhos e as lantejoulas, mas o importante não é o strass que está pendurado no lado externo, e sim, a pedra que brilha lá dentro. São apenas fantasias que ajudam as pessoas a suportar a dor do mundo. Não as recrimine, não as descrimine.
Outro dia pude ver um programa de TV apresentado por Drag Queens. O mote é transformar uma rocha bruta em um diamante. Os ensinamentos que extraí do contexto foram berrantes em minha alma. Confesso que chorei.
A esmagadora maioria da população LGBT sofre, desde criança, com assédios maldosos. Eles crescem na maldade e na tristeza. Muitas vezes são discriminados até pelos pais. O que os inescrupulosos desconhecem é que lá dentro há espíritos e corações. Muitos, inclusive, são bem mais evoluídos espiritualmente.
Então, deixem o que é do corpo ser do corpo, o que é da alma, ser da alma.
Libertem seus corações de todo preconceito que amarra. Lembrem-se, o seu assédio, aos outros, de hoje voltará como bullying, a si mesmo, amanhã.
Sejam felizes e íntegros com as suas trajetórias.
O caminho dos outros é um percurso que não cabe a nós.
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