4.5.15

O ESTRANHO ATO DE VELAR UM RENASCIMENTO


Quando eu era criança, assistia uma série que se chamava Os Invasores. O mote do filme era a invasão de alienígenas que se disfarçavam de humanos para manipular e dominar a sociedade. Toda vez que algum ET morria, ele se desintegrava.

Penso que com a gente deveria acontecer o mesmo.

Quando eu vejo um dor profunda e lancinante velar um corpo vazio e inerte, sinto-me compassivo. Quase choro junto, mas sinto que este ato não faz mais sentido e ainda atrapalha o andamento das coisas.

A humanidade conta milênios, mas ainda promove algumas práticas milenares que vão na contramão da própria evolução. O velório é uma delas. Para que serve um velório? Velar um corpo vazio e inerte e nada mais? Não seria melhor orar, vibrar positivamente e emanar amor, paz e luz aos que deixaram o corpo físico?

Assim, peço aos que me têm amor: quando eu estiver atravessando o portal entre as vidas, não pensem no meu corpo e sim, na minha alma que voa, no meu coração. Coloquem os restos físicos naquela caixa e esqueçam deles. Enterrem-nos ou queime-os.

Não pensem na morte, pensem na minha vida, a que tive e a que terei.

Pensem no meu renascimento.



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