O que eu pude ver no cinema hoje foi a essência de Maria Madalena. TODAS as pessoas deveriam fazer um esforço de visitá-la nas salas de projeção, não só por ela, mas pelos outros personagens tão humanos como o próprio Rabi da Galileia.
No filme, logo surge uma Maria incomodada com o modus vivendi
das tradições judaicas de sua época. Certamente, trata-se de um grande ícone do nascimento do feminismo (ATENÇÃO! FAÇAM JUS A ELA!!!). Protesta, luta, vocifera, grita e rompe com os "mandamentos" masculinos de sua família. Corajosa, "louca", embrenha-se numa jornada, interior e exterior, em busca do verdadeiro Deus, não o que está escrito nas escrituras, e sim, Ao que mora no coração das pessoas. E lá vai Maria, andarilha e companheira, colo afetuoso de Jesus. Uma MULHER, com todas as letras maiúsculas e que jamais abandona sua missão.
Na película também podemos encontrar um Jesus sorridente, em trapos, choroso às vezes, humanizado, no entanto integralmente divino. Um Jesus com medos e tristezas, todavia mártir de uma humanidade pautada no desamor (e que ainda é ou não?).
Podemos também observar um Pedro negro, ciumento, possessivo, mas forte e caridoso, líder. Além de um Judas entusiasmado com o Reino que estaria por vir e com a mudança do poderio saindo das mãos dos gentios para a coroação definitiva do Império do seu Rabi. Um Judas que jamais traiu, mas que, como um urubu do sacro ofício (sacrifício), foi incumbido pelo Mestre a fazer a parte mais suja de todas, entregá-lo.
Emocionei-me por Maria Madalena. Ela foi bem mais justiçada.
E aguardo ansiosamente que Judas Iscariotes também seja redimido e elevado a quem verdadeiramente foi.
Salve Myriam de Magdala, a quem foi feita puta por um papa, mas que é uma das mulheres mais santificadas que existiu em nosso planeta.
Na película também podemos encontrar um Jesus sorridente, em trapos, choroso às vezes, humanizado, no entanto integralmente divino. Um Jesus com medos e tristezas, todavia mártir de uma humanidade pautada no desamor (e que ainda é ou não?).
Podemos também observar um Pedro negro, ciumento, possessivo, mas forte e caridoso, líder. Além de um Judas entusiasmado com o Reino que estaria por vir e com a mudança do poderio saindo das mãos dos gentios para a coroação definitiva do Império do seu Rabi. Um Judas que jamais traiu, mas que, como um urubu do sacro ofício (sacrifício), foi incumbido pelo Mestre a fazer a parte mais suja de todas, entregá-lo.
Emocionei-me por Maria Madalena. Ela foi bem mais justiçada.
E aguardo ansiosamente que Judas Iscariotes também seja redimido e elevado a quem verdadeiramente foi.
Salve Myriam de Magdala, a quem foi feita puta por um papa, mas que é uma das mulheres mais santificadas que existiu em nosso planeta.
Gostei do artigo. Realmente é preciso ter um entendimento de quem são essas pessoas. A maioria das pessoas (por ignorância ou falta de interesse) ainda não conhece a verdadeira história de cada um e acreditam no que dizem. Eu venho buscando conhecer a realidade.
ResponderExcluir