10.4.20

A temporada interna do amor ao próximo

Como um ínfimo micro-organismo pode causar tanto estrago em egos tão gigantes? Meus irmãos, uma vida microscópica, por mais espinhosa que seja, não tem consciência dos seus atos. No entanto, a egolatria inflada é dotada de uma consciência e de um livre arbítrio e conhece, em seu íntimo, as penalidades que comete pela exacerbada vaidade.

Daqui, do Plano Astral, temos a oportunidade de acompanhar in loco a aflição dos ególatras e a percepção de que suas empáfias de nada servem neste momento angustiante.

Uma das lições desta pandemia é conferir simplicidade à vida das pessoas. Afinal, não é a fama, e muito menos o poder aquisitivo, que pontuam a evolução espiritual. Nesse caso, o vírus é muito mais humilde, já que não escolhe a classe social de suas vítimas.

Muitos insistem em manter a postura arrogante diante do caos. Outros querem “aparecer” como heróis sem espadas. Vários prometem curas milagrosas. Uma parte se aproveita da desgraça e do medo. Para estes, o recado é bem simples: pode ser que o vírus não os encontre, mas o karma é infalível e este enxerga todos os atos e pensamentos.

É chegada a hora de avaliar quem agrega e quem desune; quem luta para debelar o mal e quem contribui para que ele se expanda; quem age como um corvo à espera de corpos e quem busca proteger a sua humanidade.

Momento de murchar a vaidade, de esvaziar o balão do egoísmo. Partir para o front do bom senso, sem sensacionalismo, sem espalhar notícias falsas e sem divulgar o pânico.

Tempo de agir com o coração e não se esquivar pela covardia. Viver uma vida temporariamente reclusa não significa uma pena de detenção vitalícia. Ali, no conforto e no aconchego dos seus lares, urge a necessidade de unir vossas mãos para o bem comum de toda a humanidade.

O bem estar fora começa com o bem estar dentro. Esta é a temporada de voltar para si mesmo e encontrar, em seu interior, a força que move o amor ao próximo.

Confiem no amanhã!

Dos amigos espirituais da
Fraternidade da Cruz e do Triângulo

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