5.4.20

Solidariedade em tempos de corona


O médico coloca as luvas, a máscara, a proteção nos seus pés e segue em rumo ao hospital de aflições.
A enfermeira, muitas vezes sem a proteção necessária, encara a UTI com calma e afeto.
A faxineira emposta sua vassoura e rodo e vai lavando, limpando as impurezas.
O entregador coloca a sua moto à tapa e leva alimento e remédio para quem precisa.
O balconista serve, promove seu pagamento e ensaca as compras.
O lixeiro se atreve em catar os dejetos pelas ruas.
O cientista está 24 horas por dia à procura de tratamentos eficazes.
O frentista está lá no posto para abastecer os automóveis.
O caminhoneiro não pode parar!
O jornalista segue praticando seu ofício de informar.

O Papa sobe as escadas de um Vaticano vazio e entoa, solitário, preces de proteção à humanidade.
O pai de santo invoca os orixás e clama por Omulu para que um raio de cura se faça.
A budista entoa os mantras da Tara Verde para sacudir a Terra de bem estar.
O rabino levanta as mãos para os céus pedindo guarida aos homens.
O muçulmano posta seu tapete no chão e olha em direçâo à Meca para salvaguardar seus irmãos.
O pastor faz sua pregação pela rede e decreta, em nome de Jesus, que os homens estão curados.
O espírita faz a Prece de Caritás e a derrama por cima do mundo.

A união faz a força e a força mantém a vida!
Cada fagulha de atenção, cada oração, cada ato sincero de amor faz toda a diferença.
Vá, empunhe a sua espada e vá lutar!
Cada pedaço de afeição, cada naco de compaixão, cada fatia de amparo pode nutrir a Terra.

O que separa o homem do vírus é a solidariedade.

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