Assim como Jesus de Nazaré, quando chegou à Jerusalém,
expulsou os vendilhões do templo que negociavam suas bugigangas em solo
sagrado, o Padre Júlio Lancelloti, de São Paulo, empunhou sua espada-martelo crístico
e quebrou as pedras infames que a Prefeitura de São Paulo mandou colocar.
O cristianismo real é assim. Não faz distinção de classe,
credo, cor, gênero. Luta pelos menos favorecidos, acolhe os perseguidos, abraça
os injustiçados, enxerga os invisíveis.
Quem serve vestindo o manto carmim de Jesus sabe que, muitas
vezes, é preciso enfiar a mão no esgoto para resgatar almas perdidas. Sabe que
o poder maior está na vontade do Criador e não sucumbe às vontades dos poderosos
dissimulados e inclementes.
Muitos falam que o cristianismo é injusto e hipócrita.
Em verdade, em verdade eu vos digo que, injustiça e hipocrisia é o que os homens
fizeram do cristianismo! Porque o verdadeiro Cristo não se encontra no Evangelho,
muito menos na Bíblia. Ali, podemos encontrar apenas histórias... O Cristo se
encontra no Coração da humanidade, mas a humanidade que age com a coragem de um
padre que quebra pedras para que os pobres se aconcheguem no chão duro. Não a
humanidade que mata, rapidamente ou aos poucos, em nome da Igreja ou do Estado,
para privilegiar castas já favorecidas pelo destino.
Sim, Padre Júlio, continue expulsando os impiedosos e
alimentando os humildes. Não há pedras sórdidas no Reino dos Céus, e todos poderão
descansar no Jardim do Éden.
Ele é muito necessário!
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