21.10.18

Dos religiosos que se omitem

É notável que alguns grandes líderes religiosos e espiritualistas, muitos não tão grandes assim, têm mantido uma postura neutra diante do momento político do país. Acho louvável que eles não estejam tomando partido.

No entanto, agora não se trata de tomar partido. Não se trata mais de política ou de partidos. Não se trata mais de direita ou esquerda. A situação verteu-se em uma luta travada entre a democracia e a ditadura.

Nem raiaram ainda os dias mais tenebrosos e já temos manifestações de violência e preconceito. As perseguições já começaram.

E qual será a postura destes "líderes espirituais" quando o dia transformar-se em noite? Cruzarão os braços para não perder fiéis? Será que desconhecem que suas atitudes também incidirão sobre os próprios karmas?

Farão como fizeram os fariseus e os saduceus do Sinédrio? Como fez parte da Igreja Católica no amanhecer do III Reich?

Exemplos temos às pencas. Inquisição, perseguições aos cristãos, bispos do fascismo, dizimação dos índios. E os "sacerdotes" se calavam...

Lavar as mãos diante das atrocidades para não perder fiéis e em nome do bem estar espiritual também é uma forma de egoísmo.

Omissão também é pecado. E isso certamente será contabilizado no Karma de vocês.

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