Eu sou um profundo admirador de futebol. Não sou torcedor. Aliás, a palavra "torcedor" vem do suor despendido das roupas que eram torcidas após um jogo nervoso. Eu gosto de ver FUTEBOL. Gosto das estratégias, da lição de vida que o esporte proporciona. Gosto do jogador clássico, do raçudo, do técnico.
Ontem assisti a mais um jogo entre Palmeiras e Corinthians. Todo mundo que me conehece sabe que sou corintiano, mas que não costumo brigar por futebol, apesar de já ter feito isso. Certa vez, eu briguei feio com uma amiga que me mandou uma mensagem de texto brincando com o rebaixamento do Timão. Não gosto.
Todavia, não posso me calar diante do que estamos presenciando ultimamente nos "clássicos" brasileiros. Uma onda de violência sem precedentes.
Hoje, acabo de ler que a Federação Paulista proibiu a entrada das torcidas Gaviôes e Mancha Verde nos estádios como forma de punição pela morte de um palmeirense. Um rapaz estudante de engenharia com toda a vida pela frente, morto de um modo estúpido e pequeno por sua própria ignorância e a dos outros também.
Acho que brigar, lutar, morrer por um clube é uma total falta de "tudo" na vida. Falta de amor próprio, falta de amor aos outros, falta de um bom e lúcido sexo, falta de bom senso, falta de objetivos na vida, falta de vergonha na cara, falta de tudo! E sobra de burrice!
Eu só vejo algumas saídas para isso: que os clubes promovam entre si uma campanha de amizade mútua e perpétua, haja vista que eles, muitas vezes, influenciam para a violência; os jogos devem ser de uma torcida só; proibição de torcidas uniformizadas nos estádios e nos arredores; punição severa para os gladiadores com um mínimo de 10 anos de cadeia e multa milionária para os clubes e torcidas, entre outos.
Só assim, vamos diminuir a violência entre os torcedores.
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