17.9.12
OS JARDINS QUE SE CHAMAM AMOR
Eu durmo num quarto anexo a um jardim. E eu ouço as plantas pedindo água. Pode parecer louco, mas elas gritam, elas clamam silenciosamente. As vezes eu falho em escutá-las. Mas, a seca de São Paulo deixa deserto até os meus ouvidos...
Mas, costumo comparar as plantas com o Amor. Porque Amor é pra se regar como planta se não morre de sede. Amor precisa de luz e sombras, cada qual em seu momento, se não esturrica. Amor a gente precisa conversar, dar carinho, dar atenção se não ele mingua. Experimente não conversar com as suas plantas para ver como elas se tornam imóveis e frias.
Há um jardim lindo esperando pra gente regar.
Vamos cuidar juntos das rosas e dos espinhos?
Vamos usar os regadores da esperança.
Vamos eliminar as ervas daninhas dos medos, os pulgões da inveja, os carunchos dos ciúmes e da insegurança.
Você é a minha flor.
Exale assim e sempre sua cor e seu perfume para dentro e fora mim, para o mundo!
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Adorei esse texto Mauricio. Incrivel!!
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