4.8.14

A HISTÓRIA DA SAGRADA FAMÍLIA CONTADA PELAS MÁS LÍNGUAS


Myriam de Nazareth, mais conhecida como Maria, era uma moça com posses. Sua mãe Anna e seu pai Joackim eram abastados.

Como Maria era "temente" a Deus, templária e devota, foi muito aterrorizadora a notícia de que estava grávida. De quem? Afinal, a moça contava apenas 16 anos incompletos. Logo, seus pais apressaram para "divinizá-la" dizendo ter sido obra do "Espírito Santo".

Mas, como poderia uma adolescente assumir sozinha este filho indesejado? Uma mulher solteira com rebento seria demonizada. Desta forma, os pais desesperados tiveram que, às pressas, arrumarem um casamento para tornar oficial a "Sagrada Família". E assim, arrumaram um idoso com mais de 40 anos, arquiteto carpinteiro, chamado José.

O casamento arranjado foi interessante para as duas partes. A mocinha de olhos claros ocidentais (porque este é mandamento...) estava segura com um homem mais velho que, por sua vez, estava a tira-colo com uma menininha a trafegar pelas ruas da Galileia. Como já era um ancião, sua morte era iminente e suas riquezas seriam transportadas em herança para Maria.

E assim nasceu Joshua, mas conhecido como Jesus. Um menino loiro de olhos claros como manda o figurino ariano.

Na adolescência do menino Jesus, José, seu pai postiço, que havia ensinado sua profissão ao jovem, morreu. E assim a família herdou a "fortuna" do pai jazido. Com o dinheiro, o agora jovem pregador, saiu em sua peregrinação pelo mundo com o dinheiro do pai. Nunca trabalhou e sua mãe teimava ir atrás de Jesus a mendigar seu amor.

Esta seria a história da Sagrada Família contada pelas bocas preconceituosas da humanidade de hoje (e de sempre). Maria, a grávida, periguete interesseira que se aproveitou de José, um velhote tarado que queria apenas se deliciar com a maciez da pele jovem e lisinha da adolescente. José bancaria todas as contas, Maria o traia com o padeiro de pão ázimo e o filho era "vagau".

Esta é a história que a maledicência, a futricagem,  a maldade conta de histórias similares como a minha, que namoro uma moça mais jovem. Nunca há amor para estas pessoas, sempre há interesse, sacanagem, prostituição, preconceito.

E assim, a infelicidade delas é a regra clara para que seus conceitos perdurem. O conceito delas é serem infelizes com o modelo que aprenderam. E assim, podem destilar seus venenos a quem está feliz da vida!







Um comentário:

  1. A mais pura verdade! Hoje, e como não afirmar, naquela época, estes comentários estariam presentes... E, o q é pior, sempre na boca de gente pequena, muito pequena, de espírito...

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