21.2.13

O AMOR É O BACTERICIDA DA PAIXÃO

Há uma bactéria super resistente e que acomete grande parte da humanidade. Ela se chama Paixão, do latim Passio Onis, que significa dor, sofrimento. O tempo de duração varia de semanas a anos. A bactéria pode criar um mundo fantasioso e ilusório quando é correspondida. Mas, se não, destrói paulatinamente a saúde emocional, mental e física do hospedeiro. 

Trata-se de um obsessão compulsiva que causa medo, insegurança, depressão, tristeza e ansiedade. Não é saudável, mas é necessária para uma auto-avaliação. Na verdade é uma merda mesmo. Há pensamentos insistentes, pavores de perda, vontade de atrair a atenção a todo momento. Abomino! 

A boa notícia é que este estado passional termina e pode virar pó ou fogo brando. Se virar poeira ou fumaça, o objeto da paixão parecer ter acordado de um sufoco, de um pesadelo e, muitas vezes, se questiona por ter entrado nessa "loucura". O fogo brando é o amor, sereno e permanente, como uma pira no coração. Paixão pode se transformar em amor. Mas, também em nada. 

O importante é saber que a paixão, na maioria das vezes, é uma idealização e uma projeção. O amor é o bactericida da paixão. Amor próprio e amor pelo outro ser. Para verter a paixão em amor é preciso muita paciência, perseverança e cuidados extremos de oração e vigilância. Basta saber no que você quer transformar esta experiência passional? Se vai valer a pena. Se o objeto da dua paixão merecerá e corresponderá. Tempo ao tempo. "Conhecereis a Verdade e ela vos libertará", disse Jesus. Qual será a verdade? 

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