O Pai de Santo reclamou que as pessoas o procuram para diferentes propostas: amarração, arrumar namorado, conseguir emprego e esquecer um amor. Ele disse que não gostava de fazer amarração alguma, que as pessoas queriam fazer um ritual de obter emprego e ficarem em casa esperando baterem na porta e que esquecer alguém era o absurdo dos absurdos. Como ele faria isso?
Amarração? Quem ama não quer amarrar ninguém e sim, libertar! Quando eu amo, desejo sim a pessoa perto de mim, mas não amarrada e sim, de livre e espontânea vontade. Livre! Porque o amor só se dá em liberdade!
Esquecer alguém? Se alguém diz me amar e promove um ritual para me esquecer e me esquece, nunca me amou! Ninguém esquece ninguém! Assim como ninguém muda da noite pro dia. A pessoa diz em alguns meses: mudei! Balela! Mudou nada! Basta acontecer alguma coisa (e acontece!) e ela mostra que não promoveu nenhuma mudança. Encarnações se passam pra gente mudar e a gente não muda...
Muita coisa embaça a visão do nosso coração: medos, dúvidas, ciúmes, ego, falação. Mas, quando é amor de fato, tudo isso vai se dissipando com o tempo. O amor sempre volta! Então não há como esquecê-lo. Muita gente agoniza de amor, eu já sofri isso várias vezes. Mas, esta agonia é nossa, não do amor. É fruto do nosso medo!
Não tem como esquecer ninguém! Há como deixar de nutrir os medos. Como? Confiança em si, na vida e em Deus!
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