14.6.11

A Cilada das Estrelas e o Teatro do Universo

Acabei de ver a Mel Lisboa na padaria. Ela parece uma boneca linda, mas sinto uma certa "vaidade" estelar nela. Algo do tipo: não me incomode! Então, não incomodei mesmo. A saber que, com o decorrer do tempo e o declínio da carreira, estas artistas começaram a sentir falta justamente deste incômodo...

As estrelas são vaidosas dos seus brilhos. No entanto, a mais brilhante estrela do nosso firmamento terráquio pode não representar nenhuma fama do outro lado da vida. O mais famoso deste lado certamente será um coadjuvante do outro.

O ego é uma armadilha que ataca com o tempo. É preciso orar e vigiar as nossas atitudes. O sucesso é uma cilada e, as vezes, muito mais funda que qualquer valeta, que qualquer fracasso. Aliás, o fracasso muitas vezes alavanca mais uma alma do que o sucesso.

Por conta deste estrelismo descabido é que muita gente pereceu. Fama não significa talento e qualidade. O bandido da luz vermelha era famoso e era bandido. O maníaco do Parque é conhecido por sua brutalidade (em pensar que alguém se casou com ele na prisão...). A maioria das pessoas que alcançam a fama não oram e nem vigiam, e acabam sucumbindo nas teias que elas próprias teceram.

Para Deus, não há fama, todos são conhecidos e protagonistas. Portanto, somos atores e atrizes principais deste grande teatro do Universo.

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