Minha mãe é espírita e tem um livro editado sob o foco de Kardec. Eu prezo o Espiritismo. acho uma boa nova, uma religião próxima à ciência, um alento a quem espera da vida, uma vida eterna. Mas, a filosofia espírita se assemelha muito à Igreja Católica do começo do Cristianismo, reencarnacionista e dogmática.
Acho de extrema pretensão apregoar que o emissário de Cristo, chamado de Consolador na Bíblia, seja Allan Kardec.Vale lembrar que a religião espírita é um nascituro, um bebê em comparação às outras religiões. Eu creio que seja uma dupla pretensão definir que o mundo teve apenas o Cristo e o seu Consolador como verdades absolutas e únicas.
Eu pergunto, e o Buda? E Krishna? Babaji? Luthero? Zoroastro? Lao Tsé? Não existem como vertentes da Verdade?
Meu livro não tem tido muita entrada nos centros espíritas, apesar da minha editora, Horizontes da Mente, ser espírita. Já recebi negativas de conferir palestras nestes espaços. Assim também acontece com a LBV, do presidente Paiva Netto, além de seu idealizador, Alziro Zarur,que escuto desde criança. O que eles temem? Não serão, de fato, Ecumênicos?
Quero apenas exemplificar que não basta ser espírita ou ecumênico para ter preconceitos também.
E que isso é um contrassenso.
O Universo está repleto de Cristos e Verdades Relativas!
Não há apenas Uma.
