Em Drão, Gilberto Gil compôs uma frase que guardei sempre na memória: - Não há o que perdoar por isso mesmo é que há de haver mais compaixão.
O Perdão é indulto à pessoa ou a nós mesmos quando cometemos algum equívoco. E quando não houve qualquer erro ou se este erro nem é digno de ser reportado? Então, não há o que perdoar... O que ocorre então? As nossas mágoas, birras internas, os nossos bloqueios, as nossas cismas, os nossos medos e, principalmente, a nossa auto-sabotagem criam uma capa, um escudo, um invólucro que não nos permite enxergar.
Daí, corremos para a nossa zona de conforto, onde é possível nos acobertar dentro do nosso próprio ninho, sem qualquer possibilidade de mudança. Como disse o Chico Buarque, "as pessoas têm medo de que as coisas mudem. Eu já tenho medo de que as coisas nunca mudem".
Somos autônomos, não Soberanos. Não tem jeito. Quando fugimos do nosso próprio aprendizado pelo amor e pela sabedoria, Shiva, o aspecto de transformação de Deus, vem com seu tridente de mutações, e rasga o nosso peito e grita: - Saia deste lugar! Mude já!
E assim, nascem as dores, os traumas. Mas, somos nós mesmos que teimamos em ficar dentro dos nossos NINHOS confortáveis.
O Universo vive em total rota de mutações. Se você não mudar, o Universo muda você!
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