Sou fá do Rock and Roll. Gosto muito do rock progressivo, do "pauleira", do blues.
Tenho assistido a um programa sobre a História do Rock no canal VH1 todas as terças, às 21h. Histórias de ascenções e derrocadas. Por intermédio do documentário pude perceber que aquele velho lema gritado pelos ídolos dos anos 60 e 70, "Sexo, Drogas e Rock and Roll", levou centenas de milhares de pessoas à cova, inclusive ídolos como Jimmy Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison.
Não havia medida. Aliás, para o ser humano não há equilíbrio. Ouvi um depoimento emocionado do líder da banda The Who, Pete Townshend, que disse que todos os amigos dele estavam mortos. Eram heróis debaixo da terra. O brado de Paz e Amor decantado por ícones como John Lennon começou a verter em pesadelo.
Festivais como Woodstock, que tinha como mote protestar contra a Guerra do Vietnã, e o da Ilha de Wright, cujo proposta era apenas avacalhar mesmo com os artistas, foram manifestações crassas do desequilíbrio humano. Será mesmo protesto se entopir de fumaça, sorver LSD e misturar com álcool para repudiar a guerra? Será coerente lutar contra as agruras do mundo colocando as tetas de fora ou transando em grupo como uma matilha?
Sim, eu sei que o Rock Errou, como disse o Lobão. Na verdade, ele não errou, quem errou fomos nós que não soubemos distinguir entre audir um som estridente e voraz com agir de modo gritante e descabido. Não faz sentido.
Recordo-me de uma suposta psicografia do Jimmy Hendrix, recebida ocultamente por um médium conhecido, que falava abertamente sobre os exageros no consumo de drogas para se expressar a arte. Ledo engano. O músico virtuose narrou seu sofrimento pór morte e como tudo aquilo havia sido em vão.
Então, por que não mudamos estes velhos slogans em novas frases?
Paz, Amor e Rock and Roll.
Luz, Compaixão e Blues!
Perdão, Alegria e Samba!
Compreensão, Equilíbrio e Reggae!
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