Onde estão os maxixes, os cocos, as emboladas, os sambas de breque, os choros, as modas...? Onde foram parar os compositores? Hoje temos uma inifinidade de galos garnizés românticos, com duetos dúbios e breguices. Uma diversidade de grupelhos de samba manco de lingua presa e pseudo romantismo cafona.
Ao escutar as gravações antigas reparo no naipe de metais, no coral de vozes, na orquestração, nas percussões coadjuvantes... Hoje, por conta dos custos na produção, aboliu-se os músicos e priorizou-se os ritmistas, a maioria, limitados.
A melodia empobreceu, não há mais crooners, intérpretes, autores. Os sopros foram soprados. Os teclados emperraram. Até o acústico não encontra eco.
A música brasileira está na maior crise da sua história. E faz tempo...
O Brasil é uma país com ritmos e arritmia.
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